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Estiagem histórica: Rio Negro continua secando e chega a menor nível essa semana

  • 22 de out. de 2024
  • 2 min de leitura


Manaus – O Rio Negro, maior afluente do Amazonas e que banha a capital Manaus, enfrenta uma seca sem precedentes. Nesta sexta-feira, 4 de outubro, o rio atingiu o nível mais baixo registrado nos últimos 122 anos: 12,66 metros, segundo medições do Porto de Manaus. A marca reflete uma crise hídrica que afeta não apenas o meio ambiente, mas também a economia e a vida cotidiana da população. Desde o início da estiagem, as águas do rio têm baixado em média 19 centímetros por dia, agravando ainda mais a situação. A redução drástica do volume de água tem causado impactos significativos.

A Praia de Ponta Negra, um dos principais pontos turísticos de Manaus, foi interditada por questões de segurança. O turismo, que já sofria com a baixa temporada, enfrenta mais este desafio, resultando em prejuízos para o setor. Além disso, os grandes cargueiros que abastecem a cidade deixaram de atracar diretamente no porto.

Agora, as mercadorias precisam ser transferidas para embarcações menores em áreas mais profundas, antes de serem levadas à capital, o que deve resultar em aumento de preços para os consumidores. A seca também afetou a educação na região. Em setembro, 29 escolas localizadas ao longo do curso do Rio Negro tiveram suas atividades suspensas devido à dificuldade de acesso. O calendário escolar em outras 16 unidades localizadas no Rio Amazonas segue até o dia 18 de outubro, quando as aulas também devem ser encerradas, segundo a Secretaria de Educação Municipal. Além dos desafios impostos pela seca, o estado do Amazonas enfrenta um número alarmante de queimadas.

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